MMA | MEKA | 31 de outubro de 2021| Lisboa | Transmissão janeiro 2022
MMA | MEKA Portugal | Lisboa | Outubro 2021
O lutador Pedro Carvalho afirmou esta quarta-feira à Lusa que espera bater o neozelandês Jay Jay Wilson "mais tarde ou mais cedo", num combate para o Bellator, na sexta-feira.
O atleta português, de 25 anos, já se encontra nos Estados Unidos para o evento que vai ocorrer na arena Mohegan Sun, em Uncasville, no estado de Connecticut, e mostrou-se convicto no triunfo por ser "mais completo e experiente" do que um oponente que "gosta de levar a luta para o chão", até agora invicto nos seis combates disputados para o Bellator.
"Ele gosta de entrar com muita energia, rápido. Por isso, acaba sempre por criar muitas abertas. É isso que vou explorar no contra-ataque. Não tenho a menor dúvida de que, mais tarde ou mais cedo, vou encontrar o caminho para a vitória. Vim aqui para ganhar, seja por 'knockout', seja por submissão ou por decisão", perspetivou.
O lutador de Guimarães vai regressar à arena onde, em 12 de novembro de 2020, viu interrompido um ciclo de seis vitórias consecutivas, no combate que poder-lhe-ia ter dado o título mundial da categoria 'peso pena', frente ao então campeão, o brasileiro Patrício Freire.
Para Pedro Carvalho, essa derrota, consumada por 'knockout', ao cabo de pouco mais de dois minutos, foi a "lição mais dura, mas mais importante" na carreira, porque lhe permitiu ver que "estava a fazer muita coisa mal" na preparação desse evento e a "desviar-se do caminho" que traçara.
"De repente, vejo-me com os holofotes todos virados para mim. Toda essa fama, em parte, desviou-me do objetivo real, que é provar que sou o melhor. Estava mais preocupado em promover a luta, em 'fazer manchetes' do que em ganhar. A confiança estava num nível tão alto, que eu já dava as coisas como dado adquirido", confessou.
Apesar de reconhecer que foi "infantil" em "subestimar" Patrício Freire, o lutador considera que aprendeu a lição numa fase em que está a "subir" na carreira e mantém-se confiante quanto ao futuro, projetando a conquista do título do circuito Bellator no final de 2021 ou em 2022.
"Devido a esse combate, tenho as ferramentas todas para provar que sou o melhor do mundo. Vou bater o Jay Jay de forma impressionante. Vai ser o primeiro passo para a conquista do título que irá acontecer ou no final deste ano ou no início do próximo", reiterou.
Número quatro do ranking da categoria 'peso pena', Pedro Carvalho vai enfrentar o lutador da Nova Zelândia, sétimo da hierarquia, depois de o adversário inicialmente previsto, o alemão Daniel Weichel, número cinco, ter ficado de "fora da luta devido à covid-19", revelou ainda o atleta luso.
Fonte: Lusa
Foto: DR
«Vai ser uma honra, defrontar os dois melhores pugilistas da era moderna». Foi este post nas redes sociais de McGregor que levam a crer que o irlandês vai mesmo defrontar o filipino Many Pacquiao, mesmo depois do treinador do pugilista dizer que tal não deveria acontecer.
Neste “episódio recente da trama McGregor vs Pacquiao”, o Notorious adiantou ainda que o duelo vai ser um combate de boxe, a disputar num país do Médio Oriente ainda por definir.
Recordamos que McGregor não combate desde janeiro de 2019, onde derrotou Donald Cerrone em apenas 40 segundos, tendo já anunciado, este ano, que se ia retirar, novamente, das cages.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
Cerca de oito meses depois do inicialmente previsto, Pedro Carvalho pode agora enfrentar o brasileiro Patrício Pitbull. Depois de ver o seu combate do Bellator adiado devido à pandemia, mesmo na véspera do duelo, em março, Carvalho tem agora nova data para o seu grande objetivo: 12 de novembro onde ambiciona conquistar o cinturão de peso pena do Bellator.
Recordamos que na antecâmera deste combate, a luta de palavras já tinha sido intensa com o brasileiro a provocar o atleta português: "Ele é tão estúpido. Assumiu essa postura ortodoxa nas últimas quatro lutas, mas mesmo assim alterou abordagens e optou por pontapés de esquerda. Não faço ideia porque está a dizer isso. Sabia que os portugueses eram burros, mas assim tanto?", questionou o brasileiro, levando o lutador vimaranense a pedir-lhe para parar se de "vitimizar ao criar uma dinâmica entre Portugal e Brasil". "Não devias portar-te como um campeão e um homem para ser um exemplo, ao invés de estar aí como um bebé chorão?", questionou.
A Arena Mohegan Sun, em Uncasville, cidade do estado de Connecticut, na costa leste dos Estados Unidos, vai ser o palco deste embate que se espera vibrante e onde o vimaranense de 25 anos vai lutar para destronar Patrício Freire, podendo assim sagrar-se Campeão do Mundo de MMA do Bellator.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
MMA | reportagem | luta | PFC5 | Porto | Junho 2020
MMA | PFC5 | MrCage38 | lutas | Matosinhos | Porto - Maio 2020
Estamos habituados a que o MMA seja um pouco mais “hardcore”, mas avançar com o UFC 249 a 18 de abril numa altura de pandemia que para quase todo o Mundo? Dana White diz que sim e apresentou, no início desta semana, um cartaz de luxo.
Com Khabib Nurmagomedov impedido de sair da Rússia, devido às restrições impostas pela Covid-19, a grande luta pelo cinturão de peso leve volta a ser adiada, pela quinta vez. Tony Ferguson terá então pela frente para esse cinturão Justin Gaethje.
Entre os vários lutadores entra também em cena o luso-cabo-verdiano Yorgan de Castro, pela segunda vez num cartaz principal, tendo como adversário o norte-americano Greg Handy.
Mas como realizar esta mega produção em tempo de pandemia? Segundo a TMZ a ideia de Dana White é transportar todos os atletas em aviões privados para uma ilha. O New York Times adiantou que o local escolhido será o Tachi Palace Cassino Resort que se encontra numa reserva indígena no estado da Califórnia.
Faltam menos de duas semanas para ver se esta “ideia” se concretiza mesmo ou se é como o “comum dos eventos” e será adiada.
Texto: Joana França/Kombat Press
Hoje, dia em que os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foram (finalmente) adiados, continuamos com a entrevista a Pedro Carvalho, lutador de MMA.
KP: Como tem sido a experiência de ser um dos protagonistas do Bellator?
PC: Estar no patamar que estou é, sem dúvida alguma, motivo de grande orgulho para mim, mas ao mesmo tempo não perco tempo a pensar no assunto porque isto para mim não é suficiente. Quando me meti nisto foi por algo muito maior, como disse anteriormente, ser um dos melhores de sempre e provar que sou o melhor lutador do Mundo da atualidade. Neste momento ainda estou longe desse objetivo, por isso não é altura de olhar para o quão bom tem sido mas sim continuar a trabalhar para continuar a caminhada e a subir até ao topo.
KP: Como é a tua rotina diária em tempos ditos “normais”, treino a 100%?
PC: O meu dia a dia é só um quer tenha combate marcado ou não: treinar de segunda a segunda!
KP: O que podemos esperar para a luta com o Pitbull, estás ainda mais motivado?
PC: Da luta com o Patrício podem esperar o mesmo de sempre: domínio e uma vitória! É apenas mais uma luta.
KP: O que mais aprecias num adversário?
PC: Para ser sincero, nada em específico. Não me importo se o meu adversário é um trash talker ou um atleta super respeitador, eu só quero alguém com quem competir, para me manter ativo e continuar a minha caminhada rumo ao topo.
KP: O que menos gostas num adversário?
PC: Nada em específico.
KP: Qual a luta que nunca vais esquecer? Porquê?
PC: Stephan Bonnar vs Forrest Griffin, não só porque foi uma das primeiras lutas que vi mas também porque é um dos maiores clássicos do MMA mundial.
KP: Tens alguma superstição ou amuleto antes de um combate?
PC: Não, nunca quis usar coisas desse género porque acho que deixam o atleta fraco psicologicamente, pois para aquele atleta o sucesso daquele combate vai depender daquele objeto ou ritual. Agora vamos imaginar que por algum motivo o ritual se quebra, por algo inesperado ou o atleta se esquece do objeto, psicologicamente aquele atleta vai ficar muito em baixo, e isso facilmente pode levar a derrotas. Eu acredito que nós fazemos a nossa própria sorte, a nossa ética de trabalho e self belief é tudo o que precisamos para um bom combate.
KP: Qual a tua comida favorita?
PC: Difícil de dizer uma, mas a primeira que me salta à cabeça é, sem dúvida, a francesinha.
KP: Três músicas que não faltam na tua playlist…
PC: Drake - Started from the bottom, Aerosmith - Dream On e 50 cent - Still think I’m nothing
KP: Sentes saudades de Portugal? Pensas voltar?
PC: Eu venho a Portugal regularmente por isso nunca sinto “aquela saudade grande”. Em relação a voltar, tão cedo não faz parte dos meus planos. A minha vida toda está neste momento na Irlanda, a minha carreira passa pela Irlanda e eu estou apenas no início.
KP: No futuro (longínquo esperamos), quando deixares de ser atleta, onde te poderemos encontrar?
PC: Já pensei nisso muitas vezes, mas ainda não tenho uma resposta…. Atualmente digo que provavelmente não será algo relacionado com MMA, mas eu ainda tenho pelo menos mais 10 anos de carreira e em 10 anos muita coisa muda por isso é difícil de prever isso… Neste momento o foco está no aqui e agora: e o meu futuro próximo é tornar-me Campeão do Mundo após bater o Patrício Pitbull.
Entrevista: Joana França/Kombat Press
Fotos: DR
Agradecimento: Pedro Carvalho
Antes de começares a ler esta entrevista, damos-te uma dica: usa a música Still think I’m nothing do 50 Cent como banda sonora para nos acompanhar. Já está? Depois, se leres tudo até ao fim, vais perceber porquê.
José Pedro Anjos de Carvalho, o nome diz-te alguma coisa? O vimaranense de 24 anos que está a levar a bandeira portuguesa bem alto no MMA mundial, mais propriamente no Bellator. A bandeira nacional e a Irlandesa. O Pedro mudou-se para a Irlanda onde treina na SBG Ireland, em Portugal começou na RS Team.
No seu percurso profissional no Bellator, Carvalho conta com quatro vitórias em quatro combates: venceu por decisão Daniel Crawford, por submissão Luca Vitali, por TKO Derek Campus e por nova submissão Sam Sicilia. Atualmente, Pedro Carvalho está nas meias finais do Grand Prix do Bellator onde deveria já ter defrontado o Campeão em título: o brasileiro Patrício Pitbull.
KP: Esta pandemia Covid-19 alterou os teus planos de 13 de março. A luta dos quartos de final do GP do Bellator frente ao Pitbull foi cancelada. Como recebeste essa notícia?
PC: Foi bastante complicado na altura, principalmente quando estávamos a três horas do início do evento, depois de ter feito o corte de peso, as pesagens, a encarada e depois ver tudo ser cancelado foi complicado. Mas depois, de cabeça fria, compreendo e concordo perfeitamente com a decisão só foi pena ter sido tomada tão tarde.
KP: Já há data e local previstos para a realização da desejada luta?
PC: Não, ainda não há nada para já.
KP: Nestes dias atípicos que o Mundo atravessa, onde fazes a tua quarentena? Portugal, Irlanda ou Estados Unidos?
PC: Neste momento estou em Portugal, não fazia sentido estar nem nos Estados Unidos nem na Irlanda quando está tudo fechado e a minha família toda está cá.
KP: Como tens vivido este tempo de “quarentena” como atleta? E a relação com a tua família?
PC: Como atleta é bastante complicado porque estou super condicionado. Em relação à minha família até é bom porque como sou “obrigado” a estar em casa, assim passo mais tempo com a família.
KP: Podes partilhar um pouco da tua rotina de treinos nesta altura?
PC: A minha rotina é mais correr, por aqui não há muito mais que faça.
KP: O que te motivou a ir para as artes marciais/desportos de combate?
PC: Simplesmente apaixonei-me pelo desporto a primeira vez que o vi e, assim que descobri que existia na minha cidade, na altura na RS Team, não pensei duas vezes em me inscrever!
KP: Houve algum outro desporto que te cativasse antes do MMA?
PC: Sempre gostei de futebol, de ver futebol, mas nunca foi algo que me preenchesse a 100%.
KP: Como podes descrever o “Pedro Carvalho” enquanto criança?
PC: Não sei bem mas diria, sem dúvida, teimoso! Isso é uma característica que carrego comigo desde sempre ahahah! Mas também sempre feliz, toda a minha vida fui uma pessoa feliz e positiva em relação a tudo.
KP: Quais as tuas referências dentro e fora do octógono?
PC: Dentro das artes marciais tenho como referências o Anderson Silva, George St Pierre, Fiódor Emelianenko, pois eram alguns dos maiores nomes do MMA mundial na altura. Fora do desporto e para tudo de maneira geral, sem dúvida alguma, a minha mãe.
KP: Como surgiu o sonho do Bellator?
PC: O meu sonho/objetivo é ser um dos melhores de sempre e provar que sou o melhor do mundo. O Bellator veio pelo caminho, pois para provar que sou o melhor tenho que lutar com os melhores e no Bellator estão alguns dos melhores.
KP: Como/quando percebeste que o Bellator passou de um sonho a uma realidade?
PC: Quando recebi uma mensagem do John (Kavanagh), o meu treinador, com uma proposta de uma luta no Bellator 200.
(Continua amanhã…)
Entrevista: Joana França/Kombat Press
Fotos: DR
Agradecimento: Pedro Carvalho
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