É já hoje à noite que André Santos disputa o Título do Mundo de Kickboxing profissional WAKO - Low Kick -66 kg. Pela frente o atleta leonino terá o sérvio Aleksandar Konovalov. Um combate que põe frente a frente o Campeão do Mundo e o Campeão da Europa português.
O título joga-se em Belgrado, na Sérvia, e tem transmissão em direto na SportTv pelas 22h00 portuguesas.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
Março marca o arranque da competição internacional de taekwondo de 2021. A Bulgária acolhe perto de 700 atletas para o Ramus Sofia Open – World Taekwondo G1, a 6 e 7 de março.
Depois de um estágio em Roma, na semana passada, com as seleções italiana e marroquina, Joana Cunha (-57kg), Júlio Ferreira (-80kg) e Rui Bragança (-58kg) estão agora em Sofia a representar as cores nacionais.
O Hotel Ramada Sofia City Center será o palco desta competição de G1 onde os guerreiros lusos têm uma palavra a dizer. Como argumentos trazem na bagagem as recentes conquistas, em dezembro de 2020, após um ano conturbado: Júlio Ferreira foi Campeão Europeu de pesos olímpicos e prata no Europeu de Clubes, enquanto Rui Bragança venceu o Europeu de Clubes e Joana Cunha foi medalha de bronze na mesma competição.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
As provas internacionais de judo sucedem-se a bom ritmo: depois do GS de Telavive, onde Rochele Nunes foi medalha de prata, em fevereiro, este fim de semana a competição é no Uzbequistão com o Grand Slam de Tashkent.
A Humo Arena vai receber mais de 500 judocas de 73 países. Por Portugal alinham seis atletas: Maria Siderot, Joana Ramos, Joana Diogo, Wilsa Gomes, Rodrigo Lopes e João Fernando.
Com uma seleção mais nova e mais “leve” Portugal marca presença nos dois primeiros dias da competição que arranca já amanhã e se estende até domingo.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: FPJ
A ausência de apoios ao desporto no Plano de Recuperação e Resistência aumenta a inquietação entre os atletas, considerou [a 27 de fevereiro], em comunicado, a Comissão de Atletas Olímpicos (CAO).
"Os atletas Olímpicos têm vindo a manifestar a sua preocupação, não só pela ausência de competições, mas também pela degradação das bases do desporto. O facto de este continuar a não ser contemplado na estratégia de combate aos efeitos da pandemia, de que o Plano de Recuperação e Resiliência é o último exemplo, só terá contribuído para o adensar desta inquietação", lê-se.
A CAO lembra que, "desde o primeiro momento, tentou salvaguardar as condições mínimas para que os atletas pudessem continuar a sua preparação com vista à participação nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020", mantendo "os atletas integrados no Projeto Olímpico sempre informados de todas as medidas que lhes diziam respeito diretamente".
"É amplamente reconhecida a importância que o desporto e a promoção da prática da atividade física regular, verdadeiro cuidado de saúde primário, assume numa sociedade, estando inclusive apresentados ambiciosos objetivos neste capítulo no Orçamento de Estado 2021 do Programa de Governo", assume o organismo.
A CAO, liderada pelo ex-velejador João Rodrigues, apela, por fim, "a que sejam encontradas medidas e soluções específicas que visem valorizar o desporto e garantir a sobrevivência deste setor".
Fonte: Lusa
O Comité Olímpico de Portugal (COP) submeteu ao Governo um parecer sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no qual apresenta várias propostas preventivas e reativas, como a criação de um fundo especial de apoio ao desporto.
Em comunicado divulgado esta quinta-feira, o COP, que logo após a colocação do PRR em consulta pública considerou que o documento "despreza a atividade física e o desporto", volta a "enfatizar as diferenças que existem entre o entendimento que o Governo português tem deste instrumento e aquele que é apresentado por diferentes governos europeus".
O organismo critica "a opção política das autoridades portuguesas de retirar do PRR qualquer referência à atividade física e desportiva", lembrando que em outros países, "as propostas de PRR incluem expressamente o desporto".
"A proposta do PRR não é ato isolado, mas uma orientação sistematicamente assumida: deixar o desporto de fora das políticas públicas de resposta à crise pandémica", considera o COP.
No entender da estrutura olímpica, há quase um ano, após o início da pandemia de covid-19 no país, o setor desportivo definha, por não ser incluído no PRR, no Programa de Estabilização Económica e Social e por não ver aprovada qualquer proposta fiscal no Orçamento do Estado para 2021.
Como medidas reativas ao contexto provocado pela pandemia de covid-19, o COP sugere "a criação do Fundo Especial de Apoio ao Desporto" e a adoção da "moção aprovada na Cimeira das Federações Desportivas".
No pacote das propostas de tipo preventivo, o COP propõe medidas como a "desburocratização e digitalização das relações do Movimento Desportivo com a Administração Pública, a revisão do regime jurídico e respetiva proteção da atividade do dirigente desportivo benévolo, promoção da discussão sobre o conceito do desporto e auxílio das estruturas federativas na transição digital para a qual as suas respetivas modalidades poderão passar e a revisão do Modelo de Financiamento do Desporto Nacional".
Em 17 de fevereiro, o Governo colocou em consulta pública o PRR, um programa que prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13.900 milhões de euros em subvenções.
Fonte: Lusa
Foto: DR
Numa altura de algum desalento no desporto nacional e internacional, eis que surge uma notícia animadora para os amantes de muaythai: a arte milenar tailandesa vai integrar o rol de modalidades para os Jogos Europeus de 2023.
“O Presidente da IFMA, Dr. Sakchye Tapsuwan, mencionou que o “Muaythai é o desporto nacional da Tailândia e a Ásia tem-no, nas últimas décadas, liderado. A Europa tem crescido em força, como se pode ver nos últimos dois Campeonatos do Mundo, onde de um modo geral os vencedores eram de países europeus.” O Presidente expressou a sua gratidão, especialmente ao Comité Olímpico Europeu (COE) pela confiança depositada na IFMA, e agradeceu à Polónia, à organização e ao governo por terem apoiado a candidatura da IFMA”, podemos ler no site dos Comités Olímpicos.
Os Jogos Europeus têm funcionado como antecâmera dos Jogos Olímpicos, realizando-se também de quatro em quatro anos, um ano antes das grandes olimpíadas. Baku em 2015 e Minsk em 2019 já receberam esta competição que reúne a nata do desporto europeu.
E Portugal tem sempre trazido medalhas dos Jogos Europeus: 10 em 2015 e 15 em 2019. As artes marciais e os desportos de combate contribuíram para este medalheiro: Telma Monteiro no judo e Rui Bragança e Júlio Ferreira no taekwondo, em Baku, e, novamente, Telma Monteiro, a equipa mista de judo e ainda a estreante Patrícia Esparteiro no karate (kata) em Misnk, Bielorrússia.
A terceira edição dos Jogos Europeus está agendada de 9 a 25 de junho de 2023, em Cracóvia e Malopolska, na Polónia. O muaythai será agora mais uma modalidade onde Portugal pode ambicionar lutar pelo pódio.
Texto: Joana França/Kombat Press
Imagem: FPKM
Leu bem, 5kg: o lutador brasileiro Rafael Alves falhou o peso por 5,2kg, batendo um daqueles recordes do qual ninguém quer ser detentor.
Rafael Alves tinha luta marcada frente a Patrick Sabatini, no UFC Vegas 19, do fim de semana passado, na categoria de peso pena: a balança deveria ter um máximo de 66kg mas chegou aos 71,2 kg.
"Malta, passei mal no meu corte de peso e a minha luta foi cancelada. Desculpem, mas a minha saúde está acima de tudo", justificou o lutador nas redes sociais.
O seu adversário, chamado à última hora para substituir o lesionado Mike Trizano, Patrick Sabatini bateu o peso ficando nos 65,9, o que torna tudo ainda mais insólito.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: Chris Unger/Zuffa LLC
Continua o ciclo de formação promovido pelo programa “The Olympic Performance” do Comité Olímpico de Portugal (COP), desta vez sobre a preparação específica para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. A terceira sessão do ciclo, está a cargo de Ana Bispo Ramires, psicóloga da Direção de Medicina Desportiva do COP, que irá falar sobre a gestão da incerteza causada pela pandemia e de como potenciar a performance desportiva rumo a Tóquio. A sessão decorre na plataforma zoom, na próxima sexta-feira, dia 26 de fevereiro, entre as 14h30 e as 16h00. As inscrições já estão a decorrer e pode garantir o seu lugar através desta ligação.
Na última sessão, Marco Alves, Chefe de Missão de Portugal aos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, apresentou o novo contexto da Missão portuguesa nos próximos Jogos Olímpicos. Assegurou que as indicações que chegam tanto do Comité Olímpico Internacional (COI) como do Comité Organizador (CO) de Tóquio apontam para que os Jogos se realizem como planeado em 2021, no entanto a experiência para todos os envolvidos será diferente face a edições anteriores. O Chefe de Missão apresentou a primeira versão dos guias produzidos pelo COI e pelo CO com as medidas de segurança a implementar para mitigar as possibilidades de contágio com COVID-19. Estes manuais definem as regras a seguir antes da partida, durante a viagem, durante a permanência no Japão e durante a viagem de regresso. Numa plateia repleta de treinadores, atletas e outros elementos das equipas ligados à preparação para os Jogos Olímpicos, o Chefe de Missão partilhou algumas novidades: os atletas portugueses terão, dentro do espaço de Portugal na Aldeia Olímpica, um pequeno ginásio para minimizar a necessidade de deslocação a espaços partilhados, bem como uma zona para lanches durante o dia. Quanto à vacinação de todos os elementos portugueses que estarão no Japão, continuam as diligências com as entidades competentes, mas ainda sem uma resposta definitiva. Apesar de todas as limitações aplicadas a todos os agentes envolvidos no Jogos, o Chefe de Missão deixou uma mensagem de esperança e força para os atletas que trabalham para marcar presença em Tóquio: “Podem ser jogos diferentes, mas vão valer a pena para consagrar o vosso esforço!”.
Fonte: COP
O Comité Olímpico de Portugal (COP) ainda aguarda uma resposta quanto à possibilidade de vacinar contra a Covid-19 a comitiva portuguesa aos Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para este verão, disse o chefe de missão, Marco Alves.
A resposta que receberam da Task force, "não sendo positiva, foi um abrir de porta", tendo sido pedido um número de pessoas que estaria envolvido.
"Entendemos as circunstâncias do país, mas esta é uma preocupação do COP. (...) Fizemos a identificação e aguardamos resposta. Em parceria com o Comité Olímpico Internacional, houve também algumas diligências na sensibilização para a vacinação das missões", acrescentou o chefe de missão, durante uma sessão promovida pelo COP sobre "o novo contexto" olímpico.
De resto, a vacinação não é um requisito para a participação nos Jogos, e mesmo quem estiver vacinado terá de cumprir todo o protocolo sanitário: entre muitas medidas, fazer teste de quatro em quatro dias, além de várias limitações à estada máxima na aldeia olímpica, lotação de recintos e a limitação de deslocações.
"A nossa expectativa é que o processo pudesse ser o mais cedo possível, até pela entrada em competição do processo de qualificação de forma mais segura", acrescentou Marco Alves.
O número de pessoas indicadas inclui atletas e equipas técnicas, mas também "todos os que estão na missão", o que inclui árbitros que vierem a ser indicados e jornalistas acreditados.
Questionado sobre se já tiveram contacto por parte do novo coordenador, Marco Alves indicou terem surgido apenas "contactos informais", na sequência de "alguma diplomacia a ser feita" com vista a uma resposta sobre o tema.
Em 22 de janeiro, o secretário-geral do COP disse à Lusa que a questão foi levantada junto da Direção-Geral da Saúde, tendo recebido resposta do coordenador do plano de vacinação contra a covid-19, que era então Francisco Ramos, entretanto substituído por Henrique Gouveia e Melo.
Numa sessão por via telemática que passou pelas informações que já são conhecidas acerca das medidas levadas a cabo para mitigar os efeitos pandémicos no evento, que arranca em 23 de julho, o chefe de missão resumiu as indicações, perante uma plateia virtual que incluía atletas, médicos, dirigentes federativos, treinadores e jornalistas.
Uma das questões que preocupam Marco Alves prende-se com a limitação de um máximo de cinco dias de antecedência na chegada à aldeia olímpica em relação à prova específica em que cada atleta participe, o que limita o processo de aclimatação e condições atmosféricas do Japão.
O COP não esconde o "desagrado" com a situação, até porque Portugal será "um dos países mais prejudicados" pela medida, pela diferença horária e climatérica.
Um período de estágio de aclimatação perto da capital nipónica, local onde serão obedecidas todas as medidas em vigor para o centro da prova, nomeadamente de testagem e restrições a transportes.
Estão, assim, a "encontrar soluções, de locais e acordos com municípios", para que "o período seja aumentado e não seja só limitado ao período em que os atletas podem estar na aldeia".
Fonte: Lusa
Foto: DR
Jorge Fernandes, atleta da seleção nacional de seniores, na categoria de -73kg, anunciou o fim da carreira, na semana passada, ainda antes do GS de Telavive.
Após 15 anos na alta competição, tendo representado Portugal em cinco Mundiais e quatro Europeus, Jorge Fernandes colocou um ponto final na sua carreira desportiva aos 31 anos.
«Sim, retirei-me da Seleção. Basicamente deixei de competir, mesmo a nível nacional», confirmou ao desportivo A BOLA o judoca do JC Coimbra. E o que o levou a tal decisão? «Um conjunto de coisas, mas o principal motivo a grande paragem na primeira quarentena. Não sou propriamente um atleta jovem, e ressenti-me bastante. Fiquei muito abaixo dos níveis que tinha e a que acho que devia estar para os objetivos que traçara», conta.
A possibilidade de deixar de competir apenas após o Europeu de Lisboa não se colocou. «Era apenas adiar uma decisão e tirar a oportunidade a outro em condições de vir a ter um futuro mais largo que o meu».
O judoca, filho do presidente da FPJ, Jorge Fernandes, que foi seu treinador, revela que a sua ligação à modalidade irá continuar, até porque está a apoiar a qualificação de um judoca para os Jogos Paralímpico e continua diretor técnico regional da Associação de Coimbra.
Fonte e foto: FPJ
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